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"A revolução não será televisionada, será feminina!"

Itsa

SOBRE
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Itsa

O dia 7 de julho de 2019 marcou para sempre a vida de Isabela Rocha. Com apenas 20 anos, a B-Girl Itsa venceu a etapa nacional do Red Bull BC One, maior campeonato de breaking do mundo. "Foi o momento mais marcante da minha carreira", diz. Mas engana-se quem acha que tudo isso foi sorte. Mesmo tão jovem, a mineira já enfrentou muitas barreiras para fazer seu nome na cena.

Apaixonada pela dança desde cedo, Itsa teve os primeiros contatos com o breaking ainda criança. "Meu primo William foi minha primeira referência, ele se mudou para perto da minha casa quando eu tinha 11 anos", lembra a B-Girl. "Comecei a vê-lo treinar no quintal, depois comecei a pedir para acompanhá-lo nos treinos e depois conheci os amigos dele que também dançavam."

Não demorou para Itsa perceber que era aquilo que queria fazer da vida. "Quando comecei a dançar, descobri que poderia ter atitude, ser quem eu queria ser", recorda. "Comecei a dar sinais de que não era hétero, de que não sou menina, de que talvez fosse não-binário..." Todas essas descobertas fizeram o clima pesar na casa da B-Girl, e era nos treinos de breaking que ela se sentia mais livre, mesmo estando em um ambiente majoritariamente hétero e masculino.

"A primeira dificuldade é se manter no cenário da dança sendo vista como mulher e, portanto, como objeto sexual, frágil, e muitas vezes como alguém de baixo nível técnico", revela Itsa. "Se assumir como não-binário no meio também tem sido um desafio. Muitas pessoas ainda não sabem e não procuram saber sobre as diversas identidades de gênero que existem e, por isso, acabam excluindo essas pessoas da comunidade hip-hop e breaking no geral."

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